MULHERES NA HIDROPONIA: UMA PIONEIRA DO CULTIVO SEM SOLO NO NORDESTE

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A agricultura evoluiu, e junto com ela a produção hidropônica, que está cada vez mais moderna e competitiva. Por isso, a participação da mulher na gestão dos negócios e da propriedade da família tornou-se imprescindível. Seja por sua visão diferente à frente dos desafios diários, ou até mesmo, por quebrar paradigmas da sociedade que até poucos anos atrás era conservadora.

O Brasil está repleto de histórias de sucesso de mulheres na Hidroponia que mostram na prática a importância feminina para este segmento. Então, neste Dia Internacional da Mulher (8 de março), em homenagem a todas as “mulheres hidropônicas”, a Revista Hidroponia compartilha matérias que contam um pouco da história de quatro delas que fazem a diferença no setor.

Eni Zimmer, 72, foi pioneira na implantação da Hidroponia no Nordeste do Brasil, ao lado do seu marido Delmar Zimmer. Em 1995, os dois deixaram a cidade de Portão, no Rio Grande do Sul, e fixaram residência em Eusébio, no Estado do Ceará, onde, há mais de 18 anos, fundaram a Hidrohorta Gaúcha, empresa que hoje produz alface (crespa, crocante, roxa, mimosa), rúcula, agrião, manjericão e coentro.

Mas o início da produção não foi fácil. Tudo começou a partir dos 400 metros quadrados da propriedade do casal e o empreendimento dos produtores hidropônicos cresceu e hoje, quase duas décadas depois, soma cerca de 12 mil metros quadrados de área produtiva, empregando 17 colaboradores.

“O que me motivou a investir em Hidroponia foi uma reportagem que assisti junto com meu marido na televisão. Nunca tinha visto coisa igual, vi os pés de alface lindos com raízes branquinhas. Eu e o Delmar nos apaixonamos naquele momento e resolvemos entrar neste negócio”, comentou Eni.  A partir desta vontade de empreender, o casal procurou a emissora de TV e conseguiu o contato do produtor que apareceu no programa. Depois de três telefonemas, Delmar Zimmer já estava matriculado em um curso de Hidroponia.

Em agosto de 2012, após o marido falecer, Dona Eni assumiu os negócios da família e até hoje comanda a empresa com autoridade e muita dedicação. “A busca da excelência em nossos processos e produtos é um desafio diário”, salienta, acrescentando que a rastreabilidade e a higienização das hortaliças comercializadas pela Hidrohorta Gaúcha são diferenciais importantes. “Neste sentido, o sistema de produção hidropônico favorece. Cultivadas em bancadas, sem contato com a terra, e assim, mais preservadas sob o aspecto de higienização, as verduras que comercializamos, se bem armazenadas, estendem seu prazo de durabilidade, o que permite um produto com maior valor agregado” completou.

A Revista Hidroponia tem orgulho em contar com o apoio de mulheres em todo o Brasil, que mostram seu valor e coragem diante dos desafios, e não poupam esforços para conquistar avanços para o sistema de produção. Com essa série de reportagens, a Equipe da Revista Hidroponia estende essa homenagem para todas as mulheres. Parabéns!

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