EMBRAPA PROMOVERÁ VISITA TÉCNICA A CULTIVOS PROTEGIDOS NA ESPANHA

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Conhecer experiências bem-sucedidas em outros países, detentores de tecnologias que ainda fazem parte de algumas de nossas vulnerabilidades, a exemplo do cultivo protegido, tem sido objeto de iniciativas coordenadas pela Embrapa Hortaliças, de Brasília (DF). Esse é o caso da visita técnica à Espanha, que ocorrerá de 12 a 16 de junho, com a participação de profissionais envolvidos na área de produção de hortaliças – produtores, extensionistas, pesquisadores, professores, estudantes e empresários que atuam nessa cadeia produtiva.

As localidades de Murcia e Almería, províncias localizadas no sul da Espanha, e principais polos de produção de hortaliças em cultivo protegido, serão as vitrines que oferecerão aos participantes a oportunidade de conhecer os avanços tecnológicos nessa área. Serão visitadas empresas de sementes, viveiros de produção de mudas, cooperativa agrícola e processamento de hortaliças, além da Universidad Politécnica de Cartagena e CEBAS-CSIC (Consejo Superior de Investigaciones Cientificas).

“A visita tem o objetivo de possibilitar o encontro dos brasileiros com o universo dessa forma de produção de maneira mais eficiente, traduzida por mais produtividade, alcançada em pequenas áreas”, explica o pesquisador e chefe-geral da Embrapa Hortaliças, Warley Marcos Nascimento, idealizador e coordenador da programação das atividades.

As presidências da Emater-DF e do Sebrae-DF já se manifestaram bastante favoráveis à participação de seus profissionais nessa viagem do conhecimento, conforme Nascimento. “A ideia é estimular a participação de profissionais que já atuem como multiplicadores, a exemplo dos técnicos da Extensão Rural e do Sebrae, que possam repassar a experiência vivenciada e dessa forma replicar a tecnologia”, explica.

O Brasil ainda tem muito a avançar no uso do cultivo protegido, notadamente na parte da automatização, na opinião do pesquisador. “Então, o caminho é investir na prospecção, identificando os nichos que possam nos levar ao conhecimento tecnológico acerca de novas formas de produção”, completa Nascimento.

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