Mesmo sem dimensionar as proporções iniciais que o LabHidro pudesse tomar, o interesse da academia e da comunidade externa confirmaram a sua importância. Assim como desejado pelo Professor Jorge Barcelos, o Laboratório de Hidroponia passou a integrar o segmento. “Menos disputa e mais parcerias. O objetivo de favorecer o crescimento conjunto”, ressalta Barcelos.
ESTUDO, PESQUISA E EXTENSÃO
Nesses 20 anos de LabHidro diversas pesquisas, alunos e produtores participaram e contribuíram para o desenvolvimento do cultivo hidropônico. Dentro destas iniciativas, Jorge Barcelos destaca três produtos que ganharam proporções além das estruturas do Laboratório e ganharam o mercado.
São eles: a bancada individual; o controle de tripés com cola entomológica (colocada no pé da bancada); e o minifloating (conhecido como pote de sorvete). “Outra tecnologia é o canteiro suspenso, criado entre 2000 e 2001, com sistema de drenagem na forma de fundo falso. Há uma tendência natural de fazer canteiros suspensos sem valorizar a drenagem. Minha formação na área de irrigação e drenagem possibilitou o entendimento de que a drenagem é mais importante do que a irrigação, na maioria dos casos”, completa o Professor.
Em 1999, Barcelos produziu um sistema de drenagem bem inclinado, mas sem drenagem, para comprovar os problemas após a rega. “Hoje, este sistema com fundo falso começa a se expandir entre produtores”, conclui.