Com perspectiva de propiciar retorno do investimento em até 12 meses, preços atrativos para comercialização — dependendo do produto, o valor chega a ser 70% maior que o dos produtos cultivados de forma convencional — além de proteção das variações climáticas e problemas relacionados ao solo, o cultivo hidropônico de hortaliças vêm atraindo cada vez mais produtores da Capital sul-mato-grossense, interessados em aderir a novas tecnologias de produção e aumentar a competitividade no mercado.
Embora não haja dados oficiais sobre o segmento no Estado e na Capital, estima-se que somente nos últimos três anos, pelo menos 40 novas áreas de cultivo foram implantadas na Chácara dos Poderes, uma das regiões onde a atividade está em expansão. Outras dezenas estão espalhadas por diferentes bairros de Campo Grande e a tendência é de crescimento, de acordo com consultores ouvidos pelo Correio do Estado.
Mais conhecida por seu produto final comercializado com raiz (principalmente alface, rúcula, agrião) nos mercados da cidade, a Hidroponia é um sistema de cultivo desenvolvido dentro de estufas, em água e com uso de solução nutritiva no lugar dos nutrientes convencionais. “Hoje a Hidroponia é uma forma de cultivo que tem o seu espaço em Campo Grande, tudo que se produz é colocado no mercado e tem consumo”, afirma o consultor Hermínio Carlos da Silva, atualmente atendendo 15 projetos de Hidroponia em execução na Capital.