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Trofeu 2 edicao

CATEGORIAS TÉCNICAS

MODALIDADE TÉCNICA

Produtor Destaque: Irmãos Meirelles
Pesquisador: Simone da Costa Mello, da Esalq-USP
Instituição de Ensino: Esalq-USP
Fornecedor de Tecnologia e Inovação: Agristar do Brasil
Fornecedor de Serviço e Gestão: Senar-PR
Fornecedor de Insumos: Yara Brasil Fertilizantes
Fornecedor de Estrutura: Hidrogood Horticultura Moderna
Destaque Parlamentar: Senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS)
Destaque Internacional: Gino Aguirre Villarroel (Bolívia)

Categoria Técnica: Produtor Destaque

Jose Inacio Meirelles Diretor Hortatec

José Inácio Meirelles

A exigência menor de mão de obra, o maior controle de pragas e doenças e a possibilidade de reduzir em até 90% o consumo de água foram alguns dos motivos que levaram o empresário José Ignácio Cardoso Meirelles, de Chapada dos Guimarães (MT), a adotar o cultivo hidropônico em sua propriedade, em 2011.
“Um amigo me apresentou a técnica e decidi experimentar depois de participar de um encontro sobre o sistema de cultivo”, conta o produtor que, em 1995, criou a empresa Hortatec Gourmet.

Inicialmente, a empresa produzia pelo sistema convencional, culturas como tomate, pimentão e pepino em estufa com irrigação por gotejamento. Ainda são cultivados no solo alface, berinjela, tomate na época da seca e algumas variedades de flores, mas o cultivo sem solo vem ganhando espaço. A meta é substituir o plantio convencional pela Hidroponia. “Pretendemos, mas a longo prazo, já que ainda temos 40% da produção de alface no chão em área coberta. O alto valor do investimento em perfis limita muito esse crescimento”, pondera.

A Hortatec conta com uma área de cultivo de 110 mil metros quadrados, considerando os sistemas convencional e hidropônico. A área reservada à Hidroponia começou com apenas 1 mil metros quadrados. Hoje, ocupa uma área de 24 mil metros quadrados em vasos com substrato de fibra de coco e outros 17 mil metros quadrados com 900 bancadas pelo sistema NFT. Em vaso, são cultivados tomate cereja, tomate caqui, pimentão e pepino japonês. Por meio do sistema NFT são cultivados alface, rúcula, espinafre, coentro, salsinha, almeirão e hortelã.

A cada mês, são produzidos 7 mil dúzias de alface no chão, 9,5 mil dúzias de alface hidropônica, 6 mil quilos de tomate grape, 6 mil quilos de pepino japonês, salsinha, cebolinha, coentro, rúcula, manjericão, almeirão, espinafre, agrião e outras folhagens. Meirelles ficou contente com o prêmio inédito, obtido pelo esforço dos amigos que participaram da campanha. “Receber o prêmio representou o esforço e a dedicação de toda a equipe da Hortatec. Ficamos muito orgulhosos de receber essa distinção”, completa.

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Categoria Técnica: Pesquisador

Simone da Costa Mello Consultora

Simone da Costa Mello

Pioneirismo feminino no cultivo protegido 

 Em 1988, durante a graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Jaboticabal (SP), Simone da Costa Mello, 48 anos, começou sua trajetória no cultivo sem solo. “Sob a coordenação do professor Paulo Donato Castellane, a partir do terceiro ano de Engenharia Agronômica, passei a estagiar na área de produção de hortaliças”, lembra. Hoje, doutora, ela exalta a influência do mestre na sua carreira. “Castellane foi pioneiro em pesquisas com substratos como, por exemplo, o uso da lã de rocha para o cultivo de hortaliças tutoradas como o pepino e o pimentão. A partir do momento que trabalhei com ele, fui assimilando essas questões relacionadas ao cultivo protegido e sem solo”, frisa. 

 Após o término da graduação, em 1990, Simone continuou no âmbito acadêmico. Concluiu o Mestrado e o Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas pela Universidade de São Paulo (USP), em 1994 e 1999, respectivamente. Entre novembro de 2011 e outubro de 2013, realizou Pós-Doutorado na Universidade da Flórida (UFL), nos Estados Unidos, além de Livre-docência pela Universidade de São Paulo, em 2015.  

 Atualmente, é professora associada ao Departamento de Produção Vegetal da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq-USP) e docente credenciada no Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia da instituição. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em cultivo protegido de hortaliças em sistemas de produção em solo, substratos e hidropônicos. Também atua na área de produção de hortaliças de folhas, frutos e flores em campo. A professora explica que sempre gostou da área de manejo e nutrição de plantas. “Na Esalq, fui contratada para desenvolver pesquisas de hortaliças em campo e ambiente protegido. Realizamos pesquisas tanto em substratos – orgânicos e minerais –, quanto em Hidroponia no sistema NFT [Nutrient Film Technique]”, explica Simone. 

 Coordenadora do Grupo de Estudos e Práticas em Olericultura da USP (Gepol), realiza diversas pesquisas na área do cultivo protegido e sem solo. Em 2014, introduziu o uso de lâmpadas LED no cultivo protegido brasileiro. Barras de lâmpadas LED foram posicionadas entre o dossel das plantas de tomate Sweet Grape, da Sakata, e de pepino Larino (tipo cocktail), o que gerou um aumento de 15% na produtividade dessas hortaliças

2017 02 14 Categoria Pesquisador Destaque Simone da Costa Mello

Categoria Técnica: Destaque Instituição de Ensino

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Esalq-USP

116 anos de ensino

Fundada em 1901, a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), conta com sete cursos de graduação: Administração, Ciências Biológicas, Ciências dos Alimentos, Ciências Econômicas, Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal e Gestão Ambiental, os quais somam 2,3 mil estudantes. Na pós-graduação, cerca de 1,2 mil estudantes pesquisam em um dos 17 Programas (sendo dois interunidades, um interinstitucional e um internacional). A instituição já formou 14.286 profissionais na graduação e 8.619 na pós-graduação, sendo 2.883 doutores e 5.736 mestres.

A instituição, que completará 116 anos de fundação em 3 de junho, atua nas áreas das Ciências Agrárias, Ambientais e Sociais Aplicadas e conta com 246 professores, 546 técnicos e administrativos em 12 departamentos, 150 laboratórios e dois Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT) – Engenharia da Irrigação e Semioquímicos na Agricultura. “É com imensa alegria que recebemos o Prêmio Brasil Hidroponia 2016, na modalidade técnica ‘Instituição de Ensino’, bem como com a contemplação, na categoria Pesquisador(a), da professora Simone da Costa Mello, do Departamento de Produção
Vegetal da Esalq/USP”, afirma o vice-diretor, Durval Dourado Neto. “O reconhecimento do trabalho de nossos pesquisadores que se dedicam à melhoria da cadeia hidropônica é gratificante, pois o grande desafio da instituição é promover a transformação do conhecimento em riqueza para o bem comum de toda sociedade”, completa.

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Categoria Técnica: Destaque Fornecedor de Tecnologia e Inovação

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Desenvolvimento de sementes para o produtor nacional.

Pioneira entre as empresas que buscam avanços para o setor hortícola do Brasil, a Agristar do Brasil, de Santo Antônio da Posse (SP), ocupa posição de destaque no fornecimento nacional de sementes. Fundada em 1958, a marca investe em pesquisas para aperfeiçoamento dos cultivares para as condições de produção brasileiras. O resultado desse trabalho gerou a Topseed Premium, uma linha de sementes voltada para o produtor nacional.

O gerente de marketing da Agristar do Brasil, Marcos Vieira, celebra a conquista da marca, pela segunda vez vencedora na Categoria Fornecedor de Tecnologia e Inovação. “Ficamos mais uma vez honrados e felizes por ter o nosso trabalho reconhecido”, agradece. Para Vieira, a força da marca Topseed Premium e a atuação em todo o país, com técnicos e parceiros, foi determinante para alcançarem a distinção mais uma vez. “O portfólio amplo e com produtos de alta qualidade, sempre são importantes para chegar a uma conquista desta envergadura”, completa.

Vieira enaltece a importância da participação do público na votação do prêmio. “São os produtores que possuem as melhores condições de avaliar e julgar quem os ajuda a atingir os melhores resultados. Vemos o prêmio como um sinal de que estamos no caminho certo ao investir em tecnologia voltada para a horticultura no país”, declara. “Na realidade, continuamos no desenvolvimento e pesquisa de produtos adaptados à Hidroponia, bem como avaliando a performance dos itens já existentes, em busca de melhores resultados”, enfatiza o gerente.

Estudos indicam que o consumidor está mais exigente em relação aos alimentos que consomem e como isso influencia em sua saúde. “Hoje, é uma realidade que, apesar de ainda existir muita desinformação a respeito da produção, as pessoas começam a despertar interesse sobre a qualidade dos alimentos”, afirma Vieira. “E a Hidroponia é uma das técnicas que mais chamam a atenção no varejo. Creio que isso é bom, mas ainda precisamos esclarecer muita coisa junto ao grande público”, reconhece.

Em 2016, a marca promoveu alguns lançamentos, como a alface americana Astra. No Open Field Day 2017, que será realizado em junho, no campo experimental, em Santo Antônio de Posse (SP), a previsão é de mais novidades. “Não temos números exatos, mas sabemos que o cultivo protegido, de forma geral, e a Hidroponia vêm crescendo bastante. A Agristar, em seus quase 60 anos de vida, sempre pautou sua atuação no mercado por ajudar a levar novas tecnologias e informações ao produtor de horticultura”, declara Vieira. “Quero agradecer a todos que votaram na Agristar, mas também aos que participaram ou, de alguma forma, ajudaram na concretização desse importante prêmio. Muito obrigado”, finaliza.

Categoria Técnica: Destaque Fornecedor de Serviços de Gestão

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Focada na qualificação profissional do trabalhador rural do Paraná

Com o objetivo de qualificar profissionais e realizar a promoção social do trabalhador rural, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Paraná (Senar-PR) tem se destacado no cultivo sem solo. Com mais de duas décadas de atuação no Estado, a entidade tem focado cada vez mais nesse segmento.
“Como o Senar-PR atua principalmente na realização de qualificações para difundir as técnicas corretas de cultivo, disponibilizamos dois cursos relacionados à área de cultivo sem solo, um sobre cultivo Hidropônico e outro de cultivo de morangueiro em substrato”, explica a engenheira agrônoma da instituição Vanessa Reinhart. Segundo ela, o desenvolvimento dos cursos começou no final de 2015, sendo que esses estão disponíveis ao público desde janeiro de 2017.
E, ainda no primeiro semestre, o Senar-PR espera lançar mais um curso, dessa vez, sobre cultivo de mini tomates em ambiente protegido, que tratará do cultivo em substrato.

Além do Senar-PR, Vanessa ressalta o trabalho que as unidades do Senar de outros Estados também realizam em prol do cultivo sem solo. “Vários Estados possuem treinamentos e outras ações na área de Hidroponia”, afirma a agrônoma, que destaca a troca de informações entre as bases regionais da entidade, especialmente, em programas com metodologias mais específicas.

O superintendente do Senar-PR, Humberto Malucelli Neto, exalta a conquista do Prêmio Brasil Hidroponia, conquistado pela instituição na Categoria Serviços de Gestão. “A premiação, naturalmente, nos deixa muito satisfeitos por ratificar que o rumo definido pelo Senar-PR está bem balizado”, declara. Ao mesmo tempo, Neto afirma que a responsabilidade fica maior, uma vez que o trabalho alcançou um nível que faz aumentar o grau exigência dos clientes.  “Tal distinção é fruto das diretrizes
muito claras que recebemos da alta direção: qualidade de ação e resultado”, enfatiza o superintendente.

Neto lembra que o consumidor está mais consciente e preocupado com a segurança alimentar. Para se conciliar tecnologia e necessidade de grande escala de produção, com um produto de qualidade e com preço acessível ao consumidor final, o produtor rural precisa se preparar, principalmente no que tange à gestão, alerta o superintendente. 
“A propriedade rural deve ser rentável e sustentável, para que o homem do campo continue produzindo e gerando divisas. Esse é o papel do Senar-PR: capacitar o trabalhador e o produtor rural para um mercado cada vez mais rigoroso”, finaliza.

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Categorias Técnicas: Destaque Fornecedor de Insumos

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Yara Soluções para diferentes culturas

A história da Yara no Brasil iniciou em 1977, ainda como Norsk Hydro, com escritório no Rio de Janeiro (RJ). Naquela época, o foco era a comercialização de fertilizantes para fertirrigação. Os negócios prosperaram em 2000, com a aquisição da Adubos Trevo e a instalação da sede em Porto Alegre (RS). Em 2006, a Yara adquiriu também a Fertibrás e assumiu a segunda posição no mercado nacional de fertilizantes. Em 2013, a companhia consolidou sua liderança no Brasil com a aquisição do negócio de fertilizantes da Bunge, duplicando o número de colaboradores no país e representando cerca de 30% da operação mundial.

Rejane Souza

Rejane Souza

A empresa possui duas fábricas em Rio Grande (RS), uma planta em Ponta Grossa (PR), 32 unidades misturadoras e um centro de distribuição, localizados nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Maranhão e Paraná. “Para a Yara, é um orgulho ser a vencedora como empresa fornecedora de insumos nesse importante prêmio de uma revista que vem se destacando no segmento agrícola e dentre os produtores de Hidroponia”, afirma Rejane Souza, gerente Agronômica e de Desenvolvimento de Mercado da Yara Brasil.

A executiva diz que a eleição é fruto de um enorme trabalho no campo, desenvolvendo produtos e soluções para os mais diferentes perfis de agricultores, culturas e aplicações. “As culturas de hortaliças são muito importantes para a Yara. Desenvolver as melhores soluções para essa forma de cultivo é muito relevante para nós”, encerra.

Categorias Técnicas: Destaque Fornecedor de Estrutura

Logo Hidrogood

Pioneirismo na fabricação de produtos para Hidroponia.

 A Hidrogood Horticultura Moderna, de Taboão da Serra (SP), há quase três décadas trabalha no setor de plásticos, sendo
os últimos 20 anos dedicados à tecnologia de produção hortícola, principalmente para sistemas hidropônicos.
A Hidrogood  foi a primeira empresa a fabricar equipamentos agrícolas voltados para o sistema hidropônico no Brasil.

A princípio, a companhia fabricava perfis para as bancadas e, depois, passou a atender por completo o mercado, conforme
o diretor de Marketing, Carlos Henrique Orlandi Filho. “Assim, começamos a fabricar acessórios para as bancadas e perfis,
e estufas agrícolas, bem como comercializar produtos complementares e a produzir fertilizantes específicos para Hidroponia”, explica.

A experiência da Hidrogood está alicerçada em clientes que produzem com os equipamentos fabricados pela empresa desde o início, além de parcerias técnicas com mais de 20 universidades atuantes e órgãos de pesquisa no Brasil e exterior.

Esse esforço de trabalho prático e acadêmico gerou produtos criados e desenvolvidos para atender à demanda de clientes que já trabalham com cultivos hidropônicos e daqueles que utilizam o sistema convencional, no solo, e pretendem migrar para a Hidroponia. Além de clientes em todo o Brasil, a Hidrogood conta com representação em Portugal e exporta para outros países da Europa, África, América do Sul e Central.

A empresa de Taboão da Serra conta com uma solução completa em produtos para Hidroponia e tem em seu catálogo estufas agrícolas, perfis hidropônicos (tanto para folhosas como para produção de frutos), fertilizantes, substratos e acessórios completos para bancadas hidropônicas. Ela também desenvolve projetos para Hidroponia residencial, reflorestamento em mudas hidropônicas, para produções semi-hidropônicas em vaso, para gôndola hidropônica em supermercados, sementes e acessórios para estufas (como filmes e telas), entre outros. Orlandi ressalta o fato de o Prêmio Brasil Hidroponia ser iniciativa da única revista do segmento no país, o que valoriza ainda mais a conquista da Hidrogood. “É um motivo de orgulho. Ter o voto dos produtores e especialistas nos deixa muito satisfeitos”, completa.

Categoria Destaque Parlamentar: Senadora Ana Amélia Lemos

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Senadora Ana Amélia Lemos

Ana Amélia é gaúcha de Lagoa Vermelha/RS. Formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS), deixou o jornalismo depois de quase 40 anos trabalhando nessa área, dos quais, 33 no Grupo Rede Brasil Sul (RBS).
Comunicadora multimídia, esteve presente nos lares gaúchos durante 31 anos, falando diretamente de Brasília. No dia 15 de março de 2010, abriu mão do ofício para concorrer pela primeira vez a um cargo eletivo. Foi eleita senadora pelo PP/RS com 3,4 milhões votos.

Nos cinco primeiros anos de mandato, foi escolhida pelos jornalistas no prêmio Congresso em Foco entre os dez melhores senadores de 2011, 2012, 2013 e 2015, além de ser indicada entre os cinco melhores parlamentares em outras categorias do prêmio (defensora dos municípios, em 2011; defensora dos servidores públicos e dos aposentados e defesa do consumidor, em 2012; parlamentares que mais atuam em defesa da educação, em 2013; e entre os cinco parlamentares que mais atuaram em defesa do setor agropecuário, em 2015).

A senadora foi indicada entre os 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) em 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016. Em 2013, também foi apontada pelo Diap como a parlamentar mulher mais influente no Congresso Nacional. Ficou na 18ª colocação entre todos os 594 parlamentares e foi apontada também como a mais influente entre os 34 gaúchos no parlamento.

Ana Amélia também é autora de projetos que ganharam destaque, como o PLS 330/2011, já aprovado e cuja lei foi sancionada, criando marco regulatório para a cadeia produtiva de integração agropecuária; o PLS 76/11, que isenta os aposentados e os pensionistas do INSS com mais de 60 anos de pagar o Imposto de Renda; o PL 40/11, que autoriza o acesso dos bancos cooperativos aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para fins de concessão de crédito rural que já foi aprovado pelo Senado e, finalmente, o PL 25/2012, que estabelece o limite máximo de 25% para a ampliação do valor de contratos públicos.

A senadora Ana Amélia enaltece os benefícios do cultivo sem solo. “Ao mesmo tempo em que dá aos produtores possibilidade de cultivo em área reduzida, A Hidroponia oferece ao consumidor um alimento que, por ser produzido sob proteção de adversidades climáticas, tem menos incidência de pragas”, afirma.
Ana Amélia lembrou que o sistema de cultivo é uma ótima opção para cultivar hortaliças em grandes centros urbanos, seja com produção comercial ou para consumo próprio. “Em meu trabalho sempre defendi os agricultores dedicados à produção de alimentos. E Hidroponia é uma excelente alternativa para uma alimentação cada vez mais saudável e sustentável”, finaliza.

Categoria Técnica: Destaque Internacional

Jose Gino Aguirre Villarroel

José Gino Aguirre Villarroel

Em 1983, José Gino Aguirre Villarroel, 60 anos, se formou em Agronomia pela Facultad de Ciencias Agricolas,
Pecuarias y Forestales (FCAPyF), da Universidad Mayor de San Simón (UMSS), instituição de ensino superior em Cochabamba,
na Bolívia. Seu mestrado foi na Faculté Universitaire des Sciences Agronomiques de Gembloux, na Bélgica, em 1990.
“Em Gembloux, eu atuava nos departamentos de horticultura e fitopatologia. Meu trabalho final foi sobre o Clean Virus
em dez variedades de batata boliviana e a cultura de outros dois tubérculos importantes na região andina”, afirma.

De volta para a Bolívia, o agrônomo passou a dar aulas na UMSS. Villarroel explica que além da presença natural do tema
do cultivo sem solo, desde 2006 na grade curricular da universidade, ele também coordena cursos específicos sobre Hidroponia na própria instituição. “Inclusive, temos parceria com escolas e outras associações voltadas para a agricultura”, afirma.
“Há 15 anos, também temos uma feira agropecuária no campus. Todo ano, a universidade se transforma numa vitrine para a agricultura local e, na ocasião, muitas pessoas podem conhecer mais sobre a Hidroponia, comprar hortaliças produzidas com essa técnica e conhecerem melhor os nossos cursos na área”, complementa.

Villarroel salienta a importância de compartilhamento de informações acerca do cultivo sem solo.
“Sendo um centro de educação pública, nossa universidade não guarda segredos. Essa postura é fundamental para difundir a Hidroponia em nosso país”, afirma. Inicialmente, o professor não projetou a dimensão que esta tecnologia poderia atingir na Bolívia. Porém, 11 anos após o começo na área, ele observa o crescimento do segmento especialmente em quatro das 10 maiores cidades do país (La Paz, Cochabamba, Santa Cruz de La Sierra e Oruro).

O professor boliviano destaca a troca de informações que teve com alguns profissionais do Brasil. “Conheci o agradável
professor Pedro Furlani num curso em Lima, no Peru. Também visitei o Brasil a convite do professor Fernando César Sala,
da Universidade Federal de São Carlos [UFSCar]”, recorda. “No que se trata de Hidroponia, vemos o Brasil como um valioso
exemplo a seguir. Vários produtores optaram por essa técnica graças às pesquisas das universidades brasileiras,
que difundiram seus resultados. E tudo isso ocorre sob o impulso de insumos e serviços de assistência técnica fornecidos
por empresas e demais profissionais do setor”, comenta.

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